Texto de: Celso Corrêa de Freitas para a Revista do III Seminário da Escola de Pais do Brasil - Sessão Praia Grande-SP
Sempre, em qualquer lugar e tempo, paro para pensar no meu papel de Pai e Sonhador. Sim, Sonhador! Afinal, sonhos! Há que se tê-los. Um dos meus sonhos é o de me afirmar como escritor e fazer os meus textos (Poesia, Crônicas e Contos) chegarem cada vez mais aos meus leitores. Este sonho sempre foi para mim, um grande desafio. Mas, não o maior desafio da minha existência. O maior desafio da minha vida, no entanto, não é diferente daquele desafio que move quem já o é e deve mover aqueles que pretendem sê-lo. Antes de revelar o meu maior desafio, algumas considerações: Publicar um livro não é fácil, os candidatos a escritores que o digam. Mas, quando se consegue publicá-lo, um amplo universo se abre e daí para frente vive-se a pensar no próximo lançamento. Ter um filho, salvo as dores do parto sentidas pela mãe e analisando como Pai, é fácil. Nos dias de hoje, então! Se você, jovem que ora lê este texto, bobear, num segundo vira Pai sem pensar em ser. Vira Pai pelo prazer e não pelo querer. Ter um filho não é como montar o “Boneco” (etapa anterior à edição de um livro), mandá-lo para a revisão e finalmente para a gráfica, onde ele será impresso. É ser para ele o fio condutor, o exemplo, o suporte. É ser o começo, o meio e o sempre! Para ajudar-me nesta tarefa que requer de mim, diálogo, respeito, acolhimento, alegria, limites e concessões eu tenho o pilar mais forte da minha Família sã, minha esposa e parceira. Juntos, guiados pela máxima: “Quando uma ou mais pessoas assumem a educação de uma criança surge a Família. Quando a Família vence, preserva o futuro da Humanidade.” Buscamos cumprir nossa missão frente aos nossos filhos. Que responsabilidade! Todo dia por volta das 05:40h da manhã, antes de sair de casa para o trabalho, passo no quarto dos meus filhos e dou um nó na ponta de seus cobertores. Quando eles, um de 14 e o outro com 12 anos, acordam e começam a arrumar as suas camas, eles vêem que eu estive ali a lhes desejar um “Bom dia”. E este, tanto meu quanto da minha esposa, é o nosso maior desafio. Conhecer os nossos filhos a cada novo dia com a mesma excitação e entusiasmo de quando os tivemos nos braços, pela primeira vez no primeiro dia de suas vidas. Estimulá-los, incentivá-los a terem atitudes positivas, libertárias, empreendedoras e responsáveis, em benefício de si mesmo e da sociedade à qual eles estarão ligados pela humanização adquirida. Se cuidamos da moral dos nossos filhos, valorizando seu caráter e edificando a sua personalidade um outro importante aliado vem somar esforços na tarefa de colocá-los de pé na estrada da vida, a Escola! Termino esta crônica exaltando a palavra “Escola”. Que palavra linda! Posto aqui, o meu familiar reconhecimento aos mestres que consolidam através da magia do saber, o futuro dos meus, dos seus e dos nossos filhos. Viva a Família, Viva a sua Família! Viva a Escola, Viva a escola do seu filho!